até doi

segunda-feira, junho 14

continua a procurar.


hoje sentes-me, amanha não te lembras do que aconteceu, perdes-te na imensidão do mundo, mundo que apesar de concreto é incerto. é revolucionado não por convicções mas por ilusões, essas começem e acabam lentamente, isto porque ninguém sabe o que quer. fingem perceber, mas não, a incapacidade é demasiada. é uma eterna imensidão, impossivel de agarrar.
e quando pensas que está longe de ti, é quando está mais perto. pronto a aproveitar-se do que não é dele. e queres dar-te como exemplo, mas as vidas não são as mesmas, as histórias de uns, por mais que muito, são sempre diferentes,
e não se vão tentar ajudar.
a vida não tem caminho, a vida arrasta-se, a vida é mesmo assim, para além de lenta, senta-se, e fica a espera que o que aconteca tenho boas ou más consequências, que noutro mundo poderiam ser influenciadas pelo vento.
sei que as vezes, ás vezes, ela quer o que não tem, mas não pode ser sempre tudo pensa, e nessas alturas que nos pica, é nessas alturas que nos dói bem cá dentro, a dor faz-nos isolar, sentes-te sozinho e desamparado, não sabes o que fazer porque nada bate certo.
e depois, depois há sempre uma vida, uma vida externa, que te empurra, e aí ainda pode salvar um lugar a sós.

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